quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A Arvore Geneologica da Humanidade


Este filme trata-se numa rua de Nova Iorque, em que uma equipa de cientistas da National Geographic retira amostras de mucosa bucal de 200 Nova-iorquinos escolhidos ao acaso, esperando revelar pistas acerca das nossas pegadas ancestrais e provar que todos somos da mesma família.

Ao longo deste filme, ele vai falando-nos de como se vivia há 160 mil anos atrás. Eles dizem-nos que a vida humana nasceu em África. Mas que esse grupo não era muito grande. Onde eles viviam, África, nesses tempos o clima era bom, húmido, tinha várias plantas, era bom para se sobreviver. Mas com o passar do tempo a clima mudou e começou a ficar tudo seco, o que os levou a mudar de lugar. E ao mudar de lugar, esse grupo separava-se. E cada um tinha de conter, pelo menos uma mulher para que se conseguisse aumentar o mesmo (reproduzir-se). E claro eles não ficavam sempre no mesmo lugar as condições obrigavam eles a mudar-se. Dando origem a este mapa:


Naquele tempo, era o tempo dos glaciares, o nível dos mares estavam baixos e as pessoas podiam-se mover mais facilmente a pé, coisa que hoje em dia não acontece por causa do nível do mar estar alto (como o gelo do glaciar derreteu esse foi para os mares fazendo subi-lo).
É por causa destas passagens que há várias diferenças entre nós, seres humanos. Eles sempre que passavam de um lado para o outro tinham de se adaptar ao clima. Por exemplo os de África têm a pele mais escura, pois o clima é quente, e tendo também muita radiação solar, se eles não tivessem assim a sua pele teriam cancro de pele e poderiam não sobreviver. Os chineses têm epicanto, pois quando os nossos antepassados foram para lá tiveram de passar pelos glaciares e, para se proteger do frio e da luz reflectida pela neve que os encandeava, foi essa a “protecção” que o corpo lhe deu. Entre muitos outros.
Assim, depois de nos terem mostrado todas estas passagens e as adaptações, eles, os cientistas, no fim revelaram os ”segredos” às pessoas. Elas ficaram admiradas e espantadas pelo resultado da investigação, pois ficaram a saber de onde vieram coisa que nunca a família poderia revelar. A Árvore Genealógica da Humanidade responde a algumas das mais acesas questões para a humanidade – quem somos e de onde viemos – e força-nos a mudar a forma como pensamos não só acerca da nossa relação com os vizinhos como acerca de nós mesmos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Glaciares alpinos perderam um quarto da sua superfície


Um estudo realizado pela Universidade da Sabóia, em França, mostra que a superfície total dos glaciares existentes nos Alpes diminuiu cerca de 25% ao longo das ultimas 4 décadas. 
    

 Este estudo baseou-se na cartografia e na evolução temporal dos glaciares alpinos franceses.
Os dados utilizados no estudo foram extraídos de cartas topográficas anteriores a 1970 do IGN (Institut Géographique National), de imagens dos satélites Landsat 5 e Landsat 7 (com resolução de 30 e 15 metros, respectivamente) e de fotografias aéreas do IGN (com uma resolução de 50 cm).
    
 Foram cartografados cerca de 600 glaciares entre o maciço das Aiguilles Rouges na Alta Sabóia até Ubaye nos Alpes Meridionais.
   
  A superfície total dos glaciares estudados era de 375 km2 em 1970, em 1985 reduziu-se a 340 km2 tendo totalizado apenas 275 km2 no registo de 2009.
    
 A fusão acelerada dos glaciares tem consequências importantes no clima local, aumentando o caudal dos rios que nascem nas respectivas formações montanhosas, com um correspondente aumento da pluviosidade e do risco de inundações em comparação com os anos anteriores. Mas a fusão local registada nos Alpes Franceses é com grande probabilidade consequência do aquecimento global resultante da actividade humana registado nas últimas décadas.
    
 A taxa a que os glaciares derreteram evolui de uma forma semelhante à curva do aquecimento do clima e, mais importante, tem correspondido aos resultados estimados pelos modelos de simulação do clima aplicados aos glaciares alpinos, reforçando as conclusões dos sucessivos relatórios do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas sobre o impacto da actividade humana no clima do nosso planeta.

Fonte: esquerda.net

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Glaciares


Glaciares são enormes massas de gelo (podem atingir várias centenas de quilómetros de extensão) que, por acção da gravidade, sofrem lentos deslizamentos ao longo de superfícies inclinadas. Este deslocamento acaba por moldar a superfície onde o glaciar se encontra. Quando os glaciares se localizam em vales podem conferir-lhes um perfil transversal em forma de U. Os materiais transportados pelo glaciar acumulam-se em depósitos designados por moreias.


Glaciar Argentino
 

Os glaciares são, obviamente, típicos de climas frios. Em Portugal Continental não existem actualmente glaciares, mas encontram-se vestígios da sua presença na Serra da Estrela e nas Serras da Peneda e do Gerês. Esta ocorrência denuncia a existência de fases de clima mais frio que o actual durante as últimas dezenas de milhar de anos.



Que tipos de glaciar existem?

Existem dois tipos principais de glaciares:

- os continentais;
Os glaciares continentais, situam-se a latitudes elevadas e ocupam áreas extensas. O gelo destes glaciares é permanente (ex: Antártica e Gronelândia).

- os de montanha (também conhecidos como “de vale” ou alpinos);
Estes glaciares encontram-se a grandes altitudes, no cimo de montanhas, confinados a vales (Ex: Alpes, Andes, Himalais, etc.).



Como se movimentam?


Em contacto com o solo rochoso, mais quente que a massa de gelo, a parte inferior do glaciar começa por derreter formando uma fina camada de água. Essa camada, que se situa entre o glaciar e o solo rochoso, é responsável pela diminuição do atrito e consequente deslizamento da massa de gelo por efeito da gravidade.


Este movimento é lento e provoca grandes alterações no relevo. Em montanha, os vales formados pelos rios, em “V”, adquirem uma forma em “U”.

No caso dos grandes glaciares continentais, o gelo move-se de uma zona central de acumulação para todas as direcções. O relevo formado por estes glaciares é aplanado. As formas “não aplanadas” evidenciam, entre outras coisas, a estrutura interna do glaciar e as zonas mais resistentes do solo rochoso.




Fonte: Terra que gira, Glossário, imagem glaciar argentino

Achamos um tema interessante para por no blogue, pois é uma matéria que estamos a abordar nas aulas, esperamos que esta pequena síntese possa ajudar alguém.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Magnitude sete ameaça Grande Lisboa

Geólogo identifica falhas sísmicas “provavelmente activas”


“Existem três grandes falhas sísmicas que afectam a região da grande Lisboa e que são muito provavelmente activas: a Falha de Vila Franca de Xira, a Falha do Pinhal Novo e a Falha de Samora Correia – Alcochete”. Esta é a principal conclusão de um recente estudo realizado por Carlos Cancela Pinto, investigador da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).

O geólogo revelou que “foi calculado o sismo máximo expectável para cada uma das falhas e chegou-se à conclusão que a primeira poderá gerar um sismo de magnitude 7.06, a segunda de 6.42 e a terceira 6.52”.

A descoberta permitiu “identificar as falhas geológicas capazes de gerar sismos, destruição e perda de vidas na região da grande Lisboa”, afirma Carlos Cancela Pinto.

Do ponto de vista económico, político e de ordenamento, o cientista considera necessária uma “maior atenção e compreensão destes eventos de forma a prevenir os efeitos de uma catástrofe natural” como é um sismo. “Recordemo-nos do sismo do Japão de 2010 que, apesar da magnitude 9.0, a destruição causada pelo sismo foi pequena devido a politicas consistentes de construção e protecção civil”, exemplifica.


Identificação de estruturasPara realizar este trabalho, o geólogo utilizou uma 

As falhas assinaladas a tracejado indicam falhas prováveis
“metodologia inovadora em Portugal”. Foram congregados dados num programa informático utilizado pela indústria petrolífera, Openworks Landmark, com o objectivo de compreender e identificar as principais falhas da região. Foram utilizados dados geofísicos, catálogos sísmicos, dados de altimetria, sondagens geológicas e furos profundos providentes da indústria petrolífera, bem como cartografia geológica de superfície recentemente actualizada.

Com base nos resultados obtidos foram interpretadas novas falhas que “são muito possivelmente estruturas activas, pois no registo dos dados de sísmica de reflexão afectam formações geológicas mais superficiais”.

Finalmente, calcularam-se as magnitudes dos sismos máximos expectáveis para essas novas falhas identificadas e para as já anteriormente conhecidas. Verificou-se que sismos de magnitude superior a 6 poderão ocorrer nas falhas identificadas, em consonância com o registo histórico.



Fonte: CiênciaHoje


Este trabalho poderá abrir portas para novos projectos científicos que corroborem (ou não) as falhas identificadas e que melhorem a compreensão da Bacia Terciária do Vale Inferior do Tejo”

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Manto geológico da Península Ibérica tem 300 milhões de anos

Estudo internacional explica que movimento das placas tectónicas originou um novo manto litosférico



Há 300 milhões de anos, existia apenas um continente na Terra - a Pangea

A Península Ibérica formou-se há, aproximadamente, 300 milhões de anos. Segundo artigo publicado na revista «Geology» foi o movimento das placas tectónicas que fez com que este pedaço de terra, no centro da Pangea – o continente único que existia naquele período – ganhasse um novo revestimento geológico. O movimento deu lugar à destruição do manto litosférico existente até esse momento, situado entre 30 e 150 quilómetro de profundidade, e à formação do actual.

Esta reconstrução foi feita por investigadores da Universidade de Salamanca, da Universidade Complutense de Madrid, da St. Francis Xavier University e do Bryn Mawr College (EUA).
Durante dois anos e meio os cientistas estudaram rochas vulcânicas datadas antes e depois de, aproximadamente, 300 milhões de anos, que se encontram em vários afloramentos na Península. Através de análises geoquímicas específicas, conseguiram provar que o manto que tinha a Península Ibérica antes dessa data formou-se há 1000 milhões de anos.

Por outro lado, o manto que existe actualmente tem 290 milhões. Os investigadores conseguiram, assim, provar que nesse período “houve uma substituição total ou quase total do manto”, como explica Gabriel Alonso Gutierrez, da Universidade de Salamanca, citado pelo jornal espanhol «El País».

O cientista considera que com este estudo podem acabar as discussões sobre como e quando se formou a cadeia montanhosa conhecido como arco Ibero-Armoricano, e esclarecer a origem da grande quantidade de rochas vulcâncias, de granitos e minerais associados.
Fonte: Ciência Hoje

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Carta Topográfica

 Na aula de geologia foi-nos proposto como trabalho práctico a
realização de uma carta topográfica para isso o professor facultou a
cada grupo um pedaço de uma carta topográfica. As cartas topográficas
 foram divididas aleatóriamente. Nesta carta estão representados
 pontos cotados, linhas de água, curvas de nivel e um ponto geodésico.

Pedaço da carta que o professor nos cedeu


Carta por nós elaborada apartir da carta que o professor nos deu