sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Perfil Topográfico

         Perfil topográfico, é uma representação de um satélite gráfico nos planos cartesianos de um corte horizontal do terreno segundo uma direcção de um corte previamente escolhido, de tal forma que seja possível representar intuitivamente, entre os topos, os desníveis de certos tipos de rocha e também a topografia do terreno inclusive o perfil antiquado. Mas quem determina o perfil topográfico de um terreno é um geólogo , geralmente tratado como Engenheiro Agrimensor que vai delimitar onde serão perfuradas as sondas.

         Um dos processos para construir um perfil topográfico é o seguinte:

• Sobre o mapa topográfico traça uma recta azimutal, que corresponde à secção transversal l, cujo perfil pretendemos construir.

• Orienta sobre o mapa uma folha de papel milimétrico ou quadriculado de maneira que o eixo horizontal sobre o qual se vai construir o perfil seja paralelo à linha recta que traçaste no mapa.

• Projecta-se sobre o eixo horizontal a intersecção de cada curva de nível com a linha recta, tendo em conta a cota de altitude correspondente..

• Com cinco ou seis rectas fecha-se a poligonal (numa poligonal pequena) e representa-se o lugar onde será representado o corte.

• Traça um eixo vertical, que representa a altitude ou cotas.

• Recorrendo ao eixo vertical localiza e marca o valor de cada curva de nível projectada.

• Depois de marcados todos os pontos correspondentes às curvas de nível projectadas, unem-se dando origem a um perfil topográfico.

perfil topográfico

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Carta Topográfica e Carta Geológica

Carta Topográfica

Carta topográfica é a representação, em escala, sobre um plano dos acidentes naturais e artificiais da superfície
terrestre de forma mensurável, mostra as suas posições planimétricas e altimétricas. A posição altimétrica ou relevo é normalmente determinada por curvas de nível, com as cotas referidas ao nível do mar.

Assim, a carta topográfica é o documento que representa, de forma sistemática, geralmente em escalas entre 1:100.000 e 1:25.000, a superfície terrestre por meio
de projeções cartográficas.

Note que cartas topográficas não são mapas, embora guardem com esses muitas semelhanças. Ao contrário dos mapas, que representam certas porções bem definidas do espaço terrestre, como cidades, estados, mares, países, cujos limites são físicos ou políticos; os limites de uma carta topográfica são matemáticos, geralmente meridianos e paralelos.



Carta Geológica

Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superfície terrestre. É possível, então, representar numa carta geológica o seguinte:

Carta Geológica de Portugal Continental
  • Tipo, idade relativa e localização das diferentes formações geológicas;
  • Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia;
  • Tipo e localização dos depósitos de superfície;
  • Direcção e inclinação das rochas estratificadas;
  • Tipo e localização de aspectos relacionados com a deformação das rochas;
  • Base topográfica que serve de apoio à cartografia geológica.












Fonte:
Carta geológica carta geológica de portugal continental Carta Topográfica

Este é o tema que estamos a abordar nas aulas de Geologia neste momento, achamos um tema bastante interessante, por isso quisemos por aqui esta breve sintese do conteúdo abordado.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Japão: Sismo de 5.4 perto de Fukushima

Tóquio - Um sismo de 5.4 na escala de Richter, verificou-se, esta quinta-feira, 12 de Janeiro, às 14:37 horas, na região de Miyagi-ken Oki, perto de Fukushima.

O epicentro, registou-se a cerca de 120 quilómetros de Fukushima e a dez quilómetros de profundidade.

De acordo com a Agência Metereológica do Japão, o sismo moderado não provocou estragos nem representou risco de tsunami.

Fonte: jornal digital

Reflexão:  Este ano já se resgitaram dois sismos no Japão. O primeiro teve o epicentro perto de Torishima com magnitude 7 na escala de Richter e também, tal com este, não gerou alerta de tsunami.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Nicolas Steno


Pioneiro nos campos da anatomia e geologia

Nicolas Steno revolucionou o estudo dos fósseis. Steno foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1988.
Para comemorar o seu 374º aniversário, o Google preparou um doodle especial.


Numa época onde estudiosos acreditavam que os fósseis cresciam naturalmente nas rochas ou eram apenas pedras que haviam caído do céu ou da Lua, o dinamarquês Nicolas Steno ignorou estes conceitos e revoluciou o estudo dos fósseis. Steno foi um pioneiro em anatomia e geologia. Em 1659 decidiu não aceitar alguns dos conceitos da época e realizar pesquisas sozinho.

Geologia e paleontologia


Ao estudar a cabeça de um enorme tubarão, Nicolas Steno identificou que os dentes do animal tinham uma impressionante semelhança com certos objetos de pedra, encontrado enterrado dentro de formações rochosas. O trabalho de Steno sobre os dentes de tubarão levou-o para a questão de como um objecto sólido poderia vir a ser encontrado dentro de outro objecto sólido, como uma rocha ou uma camada de rocha.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Trabalho sobre o Silúrico

No âmbito da disciplina de geologia foi-nos proposto a realização deste trabalho.
O conteúdo do trabalho é acerca de um Período da Era Paleozóica o Silúrico, com a realização
deste trabalho ficamos a saber e a perceber um bocadinho mais a história da vida. 
Esperamos que gostem.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cientistas querem chegar ao manto terrestre nos próximos dez anos


Nos próximos cinco anos serão analisadas três localizações do Oceano Pacífico que poderão servir para perfurações


Depois do abandono do projecto Mohole, realizado no início dos anos 60 e que tinha como objectivo chegar ao manto terrestre, os cientistas falam agora da hipótese de o retomarem.

Na revista «Nature», a propósito do 50º aniversário do Mohone, os investigadores Damon Teagle, da Universidade de Southampton (Reino Unido) e Benoît Ildefonse, da Universidade de Montpellier (França), afirmaram que as tecnologias de hoje já permitem realizar perfurações para serem obtidas amostras do manto da Terra. Os trabalhos poderiam desenrolar-se no espaço de uma década.

O manto é a camada que se encontra entre a crosta e o núcleo e que constitui a maior parte do planeta (vai de 30 a 60 quilómetros abaixo dos continentes, mas apenas seis abaixo dos oceanos, até ao núcleo, que se encontra a 2890 quilómetros). A sua análise seria muito importante para se conhecer melhor as origens e a evolução do planeta.

A ideia da investigação partiu de um grupo de geocientistas, em 1957. Patrocinado por uma comissão especial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o projecto Mohole tinha como objectivo perfurar a crosta debaixo do mar até se chegar ao manto. Foram realizados, em 1961, cinco buracos na costa da Ilha de Guadalupe (México), mas só foi possível alcançar 183 metros de profundidade, o terço do desejado. Ainda assim, as amostras revelaram-se valiosas, fornecendo informações sobre o Mioceno.

Depois do perfurador, que utilizava diamantes para conseguir furar a rocha, se ter partido, o projecto foi abandonado pelos financiadores. Agora, os cientistas querem recuperá-lo e anunciaram já que durante os próximos cinco anos vão realizar medições em três localizações do Oceano Pacífico que poderão servir para futuras perfurações, as costas do Havai, da Baixa Califórnia (México) e da Costa Rica.

Este projecto vai utilizar, possivelmente, uma tecnologia japonesa chamada Chikyu. Os investigadores afirmam que será preciso muito dinheiro para levar a cabo as experiências, mas “não tanto como enviar um foguetão à Lua”.