quarta-feira, 14 de março de 2012

Os seis graus que podem mudar o mundo

DESCRIÇÃO

          Este documentário que dá que pensar, mostra detalhadamente as mudanças alarmantes que nos podem afectar a todos.

           À medida que o efeito de estufa aumenta ano após ano, os cientistas alertam para o facto de a temperatura global poder aumentar 6 gruas Célsius ao longo do próximo século, o que causaria mudanças radicais no nosso planeta. Este documentário juntou o autor britânico Mark Lynas a especialistas meteorológicos e acompanha as conclusões a que chegam das mudanças que o mundo viria a sofrer com a subida de cada grau na temperatura global.

          Mesmo que a emissão de gases que provocam o efeito de estufa parasse imediatamente, as concentrações que já estão na atmosfera provocariam uma subida global de 0,5 ou mesmo 1º C. Mas e se a temperatura global aumentasse mais 1º? Segundo Mark Lyna, autor de Os Seis Graus, as mudanças não seriam graduais. Os glaciares da Gronelândia e muitas das ilhotas mais a sul desapareceriam. Se a temperatura subisse 3º C, o Árctico deixaria de ter gelo no Verão, a floresta tropical da Amazónia secaria e condições atmosféricas extremas seriam uma norma. Com uma subida de 4º, o nível dos oceanos aumentaria drasticamente. Depois vem o problema das mudanças climatéricas se a temperatura global subisse mais um grau. Regiões onde actualmente temos clima temperado tornar-se-iam inabitáveis, à medida que os homens lutavam pelos recursos que restam no mundo. O sexto grau seria um cenário do dia do juízo final, com os oceanos a tornarem-se zonas marítimas devastadas, os desertos a avançarem cada vez mais e situações catastróficas a serem cada vez mais comuns.

           Se não fizermos nada para reduzir esta ameaça quando começarmos a notar estes sinais, não haverá volta a dar para travarmos os efeitos do aquecimento global.


Fonte:  National Geographic

Reflexão: Este documentário é muito interessante porque mostra o que poderá vir a  acontecer se o mundo continua a aquecer, é um alerta para todos nós, pois temos que mudar a nossa maneira de viver, pois quando der-mos por isso poderá ser tarde demais.

sexta-feira, 9 de março de 2012

O MUNDO SEM PETRÓLEO: FACTOS




            Comida, habitações, automóveis, aviões, fábricas, energia eléctrica, todos estas comodidades humanas dependem hoje maioritariamente do petróleo. Depois de 150 anos a extrair petróleo do solo, a humanidade depara-se agora (hipoteticamente) com a falta súbita deste produto essencial à vida humana. Milhares de navios e aviões, milhões de veículos utilizam-no para se deslocarem. Só os EUA consomem o dobro do que produzem. Em caso de escassez, os 725 milhões de barris de reserva não chegariam para aguentar o país mais de 12 meses, mesmo em regime de poupança de recursos. Neste cenário aviões e todo o tipo de transportes parariam ao fim de alguns dias, depois de esgotarem todos os seus últimos recursos. Pessoas e produtos ficam retidos onde se encontram. O comércio internacional fica comprometido. Milhões de empresas e indústrias fecham e os desempregados crescem exponencialmente a cada dia. Só na indústria do petróleo, 400.000 empregados em todo o mundo ficam sem trabalho de um dia para o outro. O aço deixa de ser produzido e a construção fica seriamente comprometida. A falta de petróleo acabará por fazer parar toda a vida humana rapidamente dando-se um colapso social quase imediato. Uma nova sociedade, mais primitiva embora mais experiente, está a emergir deste facto. Às grandes cidades já não chegam alimentos ao fim de uma semana e para cada pessoa é necessário uma área agrícola do tamanho de um campo de futebol americano, por ano, para se alimentar. Os supermercados esgotam os seus últimos stocks que vendem a peso de ouro, mediante uma segurança privada apertada e bem armada. Veículos a diesel são agora os únicos a circular, abastecidos com óleo alimentar.
           Um mês depois, as cidades são abastecidas por militares junto das linhas de comboio. Como a escassez de alimentos é enorme o racionamento é obrigatório. Os governos de todo o mundo têm de tomar decisões dramáticas. Os subúrbios, onde vive, por exemplo, metade da população norte-americana, começam a ser abandonados por falta de condições. A soja começa a ser plantada massivamente para a produção de diesel e logo de seguida o milho para produzir etanol, o novo combustível do futuro. Alguns veículos eléctricos começam a aparecer e o lítio, necessário para as baterias, torna-se num produto fundamental.
          Um ano depois, a produção de biodiesel duplica mas depende agora das plantações anuais de milho. Como escasseia a comida surge o dilema: plantar para comer ou para produzir combustível? Os hospitais funcionam mal com falta de higiene, por ausência de material esterilizado e de protecção. Milhares de pessoas morrem de infecções. Muitas pessoas fogem das cidades e dos seus lares em direcção ao campo em busca de alimento e de uma vida mais saudável. Um enorme êxodo de deslocados começa em todo o mundo. Sem pessoas, sem alimentos, sem combustível, as cidades entram em decadência acelerada. Os adultos lutam para conseguirem cerca de 200.000 calorias para passarem o Inverno rigoroso. Os países encontram-se agora isolados. O comércio internacional é praticamente inexistente. Cidades, indústrias e portos estão agora completamente abandonados. Os militares dispersaram-se e perderam o seu poder. Só nos EUA as forças militares eram responsáveis pelos maiores consumos de combustível, anuais (cerca de 180 mil milhões de dólares) em tanques, navios e aviação. O etanol é abandonado por falta de colheitas de milho para combustível. Há criminosos perigosos espalhados por todos os lados que atacam em bandos. Dos céus começam a cair os primeiros satélites por falta de manutenção ou controlo à distância. A reciclagem é agora a maior indústria. Surgem os primeiros barcos a biodiesel, agora fabricado a partir das algas, cuja produção rende sete vezes mais relativamente a outros biocombustíveis.
          10 Anos depois, são já produzidos 8 mil milhões de litros de biocombustível a partir de algas. No entanto, os aviões ficam fora dos transportes utilizados. Os aeroportos onde outrora passavam milhões de passageiros por dia, estão abandonados e degradados. As casas nas cidades estão a ser reutilizadas, mas de forma completamente nova. Alguns edifícios de vidro são utilizados agora para estufas verticais dentro das cidades. A natureza está agora mais equilibrada, sem poluição aérea ou aquática. Surge o primeiro avião a biodiesel. Nas cidades as zonas verdes são todas utilizadas para plantar alimentos. Um novo espírito comunitário permite que não haja fome nas novas áreas urbanas reocupadas. Os subúrbios permanecem abandonados. Algumas cidades começam a ligar-se através de comboios eléctricos. Novos veículos mais leves, em fibra de carbono, começam a ser produzidos em maior escala, movidos a biodiesel das algas. Algumas cidades permanecem, no entanto, abandonadas. Em apenas 150 anos, a população mundial duplica. Por todo o mundo o principal veículo é a bicicleta...

Reflexão:


História do Petróleo

·         O petróleo é um dos combustíveis mais poderosos e versáteis do nosso planeta.
·         Plantas e animais mortos, comprimidos e expostos ao calor durante centenas de milhões de anos, produziram um néctar planetário primitivo, de onde se podem fazer coisas tão variadas como pasta dos dentes, batons, polyester ou plástico: o petróleo.
·         O homem extrai petróleo do subsolo há cerca de 150 anos.
·         O homem já extraiu mais de um trilião de barris de petróleo, cerca da mesma quantidade que ainda há no subsolo para consumo humano.
Alternativas e Benefícios
·         As algas podem ser processadas e transformadas em combustível, produzindo sete mil vezes mais energia por quilómetro quadrado que outro bio-combustível. Este combustível é altamente renovável e quase não precisa de fertilizante.
·         Sem acesso fácil a novas fontes de petróleo, as pessoas serão obrigadas a repensar, reutilizar e reconstruir aquilo que têm.
·         Se o petróleo acabasse de vez no nosso planeta, milhares de milhões de toneladas quadradas de elementos poluentes tóxicos seriam libertados da atmosfera sobre os Estados Unidos ao fim de um ano.


 

 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Forte erupção solar vai «bombardear» a Terra

          A mais forte erupção solar em cinco anos vai «bombardear», a partir desta quinta-feira, a Terra com partículas eletromagnéticas suscetíveis de perturbar as comunicações por satélite e as redes de distribuição elétrica, anunciaram as autoridades norte-americanas.

           O impacto na Terra da tempestade solar, que começou na terça-feira, deverá começar a sentir-se a partir das 12:00 desta quinta-feira, prologando-se até sexta-feira, segundo as previsões da Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera, nos Estados Unidos, citada pela agência AFP.

          A explosão de partículas, que atingirão a superfície do Planeta Azul a uma velocidade de 6,44 milhões de km/h, poderá, eventualmente, afetar a distribuição de eletricidade, as comunicações por satélite, os sistemas GPS, a atividade dos astronautas da Estação Espacial Internacional e obrigar as companhias aéreas a alterar as rotas para evitar as regiões polares.






           Partículas eletromagnéticas podem perturbar as comunicações por satélite e as redes de distribuição elétrica

Fonte: tvi

quinta-feira, 1 de março de 2012

Neandertal


                Era uma espécie do gênero Homo neanderthalensis, que habitou a Europa e alguns lugares do oeste da Ásia acerca de 230.000 a aproximadamente 29.000 anos atrás. Os Neandertais eram adaptados ao frio, seus cérebros eram aproximadamente 10% maiores em volume que os dos humanos modernos. Na média, os Neandertais tinham cerca de 1,65 m de altura e eram muito musculosos. Seu estilo característico de fabricação de ferramentas de pedra é chamado de cultura musteriense.

                São características físicas dos Neandertais:

Crânio

- Fossa suprainíaca, um canal sobre a protuberância occipital externa do crânio
- Protuberância ocipital
- Meio da face projetado para frente
- Crânio alongado para trás
- Toro supraorbital proeminente, formando um arco sobre as orbitas oculares
- Capacidade encefálica entre 1200 e 1700 cm³ (levemente maior que a dos humanos modernos)
- Ausência de queixo
- Testa baixa, quase ausente
- Espaço atrás dos molares
- Abertura nasal ampla
- Protuberâncias ósseas nos lados da abertura nasal
- Forma diferente dos ossos do labirinto no ouvido

Pós-Crânio

- Consideravelmente mais musculosos
- Dedos grandes e robustos
- Caixa torácica bastante arredondada
- Forma diferente da pélvis
- Rótulas grandes
- Clávícula alongada
- Omoplatas curtos e arqueados
- Ossos da coxa robustos e arqueados
- Tíbias e fíbulas muito curtas


Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/pre-historia/neandertal.htm

Reflexão:


              O homem-de-neandertal (Homo neanderthalensis) é uma espécie extinta, ssil, do gênero Homo que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, de cerca de 300 000 anos atrás até aproximadamente 29 000 anos atrás (Paleolítico Médio e Paleolítico Inferior, no Pleistoceno), tendo coexistido com os Homo sapiens. Alguns autores, no entanto, consideram os homens-de-neandertal e os humanos sub-espécies do Homo sapiens (nesse caso, Homo sapiens neanderthalensis e Homo sapiens sapiens, respectivamente).

               Esteve na origem de uma rica cultura material designada como cultura musteriense, além de alguns autores lhe atribuírem a origem de muitas das preocupações estéticas e espirituais do homem moderno, como se poderá entender a partir das características das suas sepulturas. Depois de um difícil reconhecimento por parte dos académicos, o homem-de-neandertal tem sido descrito no imaginário popular de forma negativa em comparação com o Homo sapiens, sendo apresentado como um ser simiesco, grosseiro e pouco inteligente. Era, de facto, de uma maior robustez física e o seu rebro era, em média, ligeiramente mais volumoso. Progressos relativos a arqueologia pré-histórica e da paleoantropologia depois da década de 1960 têm revelado um ser de uma grande riqueza cultural, ainda que seja, provavelmente, sobrestimada por alguns autores. Muitas questões, contudo, permanecem sem resposta, principalmente as relacionadas com a sua extinção.